terça-feira, 21 de abril de 2009

O cinema e a moda - O casamento entre as indústrias do cinema e da moda é um sucesso

Está aí um assunto que dá muito pano para manga: a moda e o cinema. Você já parou para pensar em quanto o "casamento" entre estas duas indústrias dá super certo? Uma maneira simples de perceber isso é quando você acaba de assistir a um filme: "Ai que vestido vermelho lindo que a Julia Roberts usou em Uma Linda Mulher", "Que fantástica e louca a roupa da Jane Fonda em Barbarella!" ou, hoje em dia, "A Scarlett Johanson está usando calça jeans semi-baggy no Ele Não Está Tão a Fim de Você". E a lista é interminável.

Este fascínio que o figurino de cinema exerce (principalmente Hollywood, mas também os europeus, os asiáticos e, claro, os nossos brasileiros) começou nos primórdios da invenção do próprio cinema, lá pela década de 1910, quando as roupas, cabelos e maquiagens dos astros eram copiados mundo afora, contribuindo para que aumentasse o consumo de produtos de moda. Quem eram os responsáveis por este desejo louco de ficar parecido com o astro preferido? Os muitos estilistas que rumaram a Hollywood à procura de emprego na indústria cinematográfica que crescia horrores. Foram eles que começaram a transmitir o que era moda, o que todos queriam usar, comprar e, claro, copiar muito! A cópia era feita através de diversas revistas que surgiram na época e mostravam o que as atrizes usavam.

Na década de 1930, o cinema e a moda alcançaram o ápice do "relacionamento", quando as atrizes foram transformadas em "deusas e divas intocáveis". Transformadas não, literalmente moldadas para serem a perfeição Hollywodiana. E foram várias as copiadas: Greta Garbo, Jean Harlow, Joan Crawford, Bette Davis, Marlene Dietrich, Katharine Hepburn, Marlene Dietrich. Pergunte à sua avó.



O negócio foi ficando cada vez mais sério. Hollywood começou a se antecipar nas tendências antes dos próprios estilistas que acabavam reproduzindo estas roupas da telona em materiais mais baratos e de forma mais usável também para as lojas de departamento. Foi nesta época que os estúdios começaram a promover o talento destes estilistas que trabalhavam para eles fazendo com que a moda fosse ainda mais reforçada.

Na década de 1950, mais estilos apareceram. Agora não somente tínhamos as divas glamorosas, mas as curvilíneas Marilyn Monroe, Gina Lollobrigida, Elizabeth Taylor e Ava Gardner, que usavam muita cintura marcada e decotes generosos. As chiques também tinham vez, de pérolas, twin-set, calça cigarrete e o clássico vestido preto, representadas por Grace Kelly e Audrey Hepburn. E claro, os rebeldes e seus jeans e casacos de couro, como James Dean e Marlon Brandon.

Nas décadas seguintes, o ritmo acelerou, os jovens reinavam absoluto e assim as milhares de tribos começaram a ser retratadas pelas telas de cinema. Cada vez mais ficava nítido que o figurino de cinema criava e continua criando ícones da moda que vão ficar nas nossas lembranças. Detalhe: para mim, o casaquinho de moleton vermelho do garotinho fofo do filme E.T. é um must-have até hoje. Bom, cada uma com a sua memória!

Créditos: Msn Mulher

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